Mais de 200 pessoas participam do Encontro Nacional de Coordenadores Diocesanos de Pastoral, realizado nesta semana, em Brasília (DF), pelo Secretariado Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O encontro tem como proposta favorecer o estudo dos principais temas ligados à evangelização na Igreja no Brasil, como o processo de atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da CNBB, o Sínodo sobre a sinodalidade e o Jubileu da Esperança, em 2025. Alguns participantes do encontro partilharam suas impressões sobre o evento e como as temáticas tratadas podem ajudar em suas missões nas dioceses.

Eles destacam a possibilidade de aprimorar o trabalho pastoral e missionário da Igreja a partir das reflexões sobre a sinodalidade, identidade que diz respeito à caminhada de todos os cristãos juntos para realizar a missão de evangelizar.

Padre Frenilson Conceição Brito

Coordenador arquidiocesano de Pastoral de Vitória da Conquista (BA)

Na condição de coordenador arquidiocesano de Pastoral, participar de um encontro como esse é o momento de encontrar com os demais colegas, com os demais irmãos, que trabalham o mesmo ministério como o meu nas suas dioceses, nas suas arquidioceses.

Então, neste primeiro momento, encontrar com as realidades. Depois os aprofundamentos, as reflexões vão nos oferecer a capacidade de agregar conhecimento, fortalecendo o nosso agir pastoral em nossas dioceses, em nossas arquidioceses. Então, verdadeiramente é um momento oportuno de crescimento, de avanço, temas oportunos que agregam nosso conhecimento no acompanhamento, na metodologia, no formato como trabalhar com o nosso clero. Então, toda a temática é, de fato, muito importante para os coordenadores de pastoral.

Padre Antônio Madeira

Presbítero da diocese de Criciúma e secretário-executivo do Regional Sul 4, em Santa Catarina

O encontro é o momento em que nós temos a possibilidade de nos enriquecermos mutuamente a partir da diversidade das igrejas particulares de todo o Brasil. Com as reflexões dos assessores, isso abre horizontes. E a partir de novos horizontes, nós temos elementos para intensificar sempre mais a proposta que a Igreja vem insistindo tanto de uma igreja da proximidade, da comunhão e da sinodalidade. Então, é o momento em que nós somos convidados a intensificar a dinâmica sinodal da Igreja.

Lady Anne de Souza

Coordenadora diocesana de Pastoral da diocese de Marabá (PA)

Primeiramente, estar aqui, trazendo o protagonismo das mulheres leigas, que é um apelo do Papa Francisco para que a Igreja possa também dar esse espaço às mulheres, nesse dinamismo missionário e espiritual, para mim é uma alegria imensa poder estar aqui, enquanto mulher missionária, leiga, poder contribuir mais com a minha Igreja Particular.

E ter essa reflexão tão importante que a Igreja do Brasil proporciona a cada uma de nós aqui presente, para que nós possamos mergulhar mais no que está no coração da Igreja, do que vem do Espírito Santo para a Igreja do Brasil, para o mundo, ouvindo também os apelos do Papa Francisco, que nos dá indicativos muito importantes para nossa ação evangelizadora por meio da reflexão, por meio da oração, por meio da Palavra de Deus – porque a nossa missão pastoral é à luz da Palavra de Deus – mas também com um planejamento que possa de fato organizar e sermos cada vez mais uma Igreja missionária no âmbito também sinodal.

Padre Carlos Marçal Lima

Coordenador diocesano de Pastoral da diocese de Ruy Barbosa (BA)

Esse encontro nos ajuda a ver a comunhão de que, nas nossas Igrejas particulares, a gente caminha junto com a Igreja no Brasil e de acordo com o magistério do Papa Francisco. Então, na verdade, é a confirmação de que o que nós estamos fazendo nas nossas dioceses é o que Deus espera da Igreja no tempo de hoje. Uma igreja de fato sinodal, uma igreja que caminha junto, uma igreja de comunhão, de participação.

Experiências sinodais: Primeiro, os conselhos, que graças a Deus funcionam muito bem, o conselho de Pastoral, tanto da diocese quanto das paróquias, os conselhos caminham bem. E estamos vivendo agora um tempo de Santas Missões, então isso mostra um objetivo comum, onde a gente tenta trabalhar um pouquinho em comunhão com os leigos, os padres, as religiosas. Então, isso mostra, de fato, na prática que não é uma ideia, mas tem muitas experiências bonitas e concretas.

Por Luiz Lopes Jr./Divulgação

Imagem: CNBB/Divulgação

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