Madonnelle foi especialmente popular entre os séculos XVII e XIX, coincidindo com o fim da Contra Reforma. Nesse período, a fé foi criticada por sua devoção às imagens e a Nossa Senhora.
Em resposta, a Igreja fortaleceu a arte, encomendando algumas das iconografias religiosas mais conhecidas da história. A maioria dessas obras-primas estava instalada nas igrejas de Roma, mas muitos artistas anônimos canalizaram seus dons para a criação das madonnelle.
Originalmente, as madonnelle eram iluminadas por pequenas lamparinas a óleo, que serviam como grande parte da iluminação pública. Os romanos mantinham essas lamparinas acesas em sinal de devoção a Nossa Senhora. Essa devoção continuou com a prática dos fiéis locais acenderem velas ou cuidarem das flores perto desses santuários.
Embora a madonnella mais antiga tenha apenas 500 anos, a prática de erguer santuários devocionais públicos remonta a tempos antigos. Desde a fundação da Cidade Eterna, os romanos construíram santuários aos Lares, antigas divindades guardiãs romanas.
Algumas madonnelle são dedicadas a certas aparições marianas, como a mostrada na imagem abaixo, dedicada a La Beata Virgen del Carmine, Nossa Senhora do Carmo.